segunda-feira, 11 de abril de 2011

Gari passa mal ao fazer a limpeza de escola após massacre

Atirador matou 12 crianças na última quinta (7) em escola municipal.
Professores devolvem materiais escolares abandonados no dia da tragédia.Durante a limpeza que acontece na manhã desta segunda-feira (11) na escola municipal Tasso da Silveira, um gari se emocionou ao ver o cenário do massacre que aconteceu na última quinta (7), em Realengo, na Zona Oeste do Rio e passou mal.“A situação lá dentro ainda é muito marcante”, descreveu Marcelo. O mutirão de garis continua no local até que todo o colégio seja limpo.
“O Ricardo ficava assobiando e cantando para tentar se distrair. Mas ficou lembrando das crianças correndo, viu sangue nas paredes. Passou mal e foi liberado”, contou Marcelo de Oliveira, que também trabalha como gari e ajuda na limpeza do local. Segundo funcionários da escola, Ricardo, trabalha na limpeza da escola e conhecia as vítimas.Equipes de funcionários da escola estão recolhendo e organizando todo o material de estudo que foi deixado para trás no dia do massacre. Simone Ferreira, de 38 anos, é mãe de Juliana, que estava estudando quando o atirador entrou na escola. “Estou chateada, triste”, disse ela, que conseguiu pegar o material da filha. Os pais dos alunos estão recebendo atendimento psicológico na Clínica da Família, em Realengo. Segundo o colégio, nesta segunda, todos os professores também serão orientados por psicólogos na própria instituição.

Nenhum comentário:

Postar um comentário