terça-feira, 15 de março de 2011

Fla-Barcelona: desejo de Luxa, por enquanto, está muito distante

Comparação entre brasileiros e catalães aponta diferenças no estilo de marcação e na característica dos jogador,Vanderlei Luxemburgo tem planos ousados para o Flamengo. O técnico aposta alto e acredita que com o tempo poderá fazer o Rubro-Negro jogar no estilo do Barcelona. Ele toma o time catalão, do técnico Pep Guardiola, como exemplo de que é possível jogar sem aquele homem fixo na área, o camisa 9 tradicional. Luxa citou o Barça em entrevista coletiva do último domingo, após o empate sem gols com o Fluminense, pela terceira rodada da Taça Rio.No Flamengo, ele decidiu transformar Ronaldinho em centroavante. Titular até a semifinal da Taça Guanabara, Deivid saiu do time por causa de uma lombalgia e, apesar dos quatro gols, ainda não conseguiu render o esperado. Nas últimas quatro rodadas do Carioca, Luxa escalou o camisa 10 como referência na frente. Dois meias se aproximam para apoiá-lo, num 4-2-3-1. Um deles é Thiago Neves. O outro já foi o argentino Bottinelli e, no Fla-Flu, Negueba. O ataque carece de força. São 24 gols em 13 partidas, dez delas contra equipes consideradas pequenas. A média é de 1,84 gol por jogo.
- Cismaram com essa coisa de achar que não podemos jogar com três atacantes de movimentação. As 20 pessoas que estão aqui (na sala de imprensa) devem admirar o Barcelona. Só tem guarda de maquete (jogadores de baixa estatura) naquele time, não tem centroavante. Messi joga como atacante solto, buscando espaço, e os jogadores chegam com maestria, magia. É só ter calma que a equipe chega lá. Falta entrosamento - afirmou o treinador.O time catalão joga com Messi, Pedro e David Villa - este último mais presente na área. Para Luxa, o trio seria o equivalente a Ronaldinho, Thiago Neves e Negueba. No meio, em vez de Xavi e Iniesta, Willians e Renato. Diante do exemplo dado pelo treinador rubro-negro, o GLOBOESPORTE.COM decidiu analisar se há algum tipo de semelhança entre as equipes e ouviu Eduardo Cecconi, do blog Tabuleiro. Conclusão: pelo menos por enquanto, são times bem diferentes.
  - Embora os sistemas táticos não sejam os mesmos, pois o Barcelona atua no 4-3-3 e o Flamengo no 4-2-3-1, a principal diferença está na estratégia. Os espanhóis adotam uma postura agressiva na marcação, enquanto o Flamengo combate a partir do meio-campo. Guardiola mantém a filosofia de jogo legada pelos antecessores holandeses, principalmente Cruyff, de valorização da posse de bola no campo do adversário.

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